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Após um longo período de dúvidas e incertezas sobre o rumo da economia mundial e consequentemente da economia brasileira estamos vislumbrando um horizonte com mais previsibilidade de indicadores. Esta é uma excelente notícia e requer um olhar atento sobre suas finanças.

Essas dúvidas e incertezas estão diretamente relacionadas a pandemia, que além das tristes implicações de cunho humanitário também deixou sequelas fortes nas economias. Ninguém estava preparado para algo daquela magnitude. O nosso mundo globalizado pelo livre trânsito de pessoas e mercadorias parou. Para evitar o colapso das economias nacionais, os Bancos Centrais viram-se obrigados a injetar maciças quantidades de recursos no sistema financeiro. As longas cadeias de produção ficaram desorganizadas, com as restrições de locomoção e houve uma mudança no padrão de consumo migrando de serviços para bens e o inevitável desemprego.

Com chegada da vacina e a imunização das pessoas, restrições foram paulatinamente aliviadas e a economia iniciou sua retomada ainda impactada por cadeias de produção fragmentadas que resultaram em alta da inflação. O remédio para este mal conhecido e indesejável é a adoção de uma política monetária restritiva e implica na elevação de taxas de juros.

Essa política de juros altos reflete imediatamente nas perspectivas de crescimento, o crédito mais caro impacta o consumo das famílias; o custo de capital das empresas e as decisões de investimento. E para adicionar mais um componente de insegurança: o conflito armado entre Ucrânia e Rússia.

Mundo ficou mais complexo, o mercado povoado de incertezas, os investidores se refugiaram na renda fixa. Países e empresas pagando juros acima das taxas habituais, ativos de risco em queda. Todavia, estes ciclos têm uma lógica de efetividade. Em determinado momento, os juros altos finalmente alcançam o resultado almejado e as expectativas inflacionárias, estacionam e depois começa o movimento de redução gradativa. No momento seguinte os Bancos Centrais podem começar a baixar juros. Importante mencionar que seguimos monitorando atentamente os sinais e a conduta do Banco Central Americano uma vez que este é um determinante norteador para qualquer cenário global.

Ponderando as diversas engrenagens deste elaborado sistema, acreditamos que finalmente estamos próximos da retomada da normalidade. As últimas prévias mostram indicadores menos aquecidos. As taxas de juros longas estão se ajustando e a melhora do “humor” do mercado já (se) reflete na valorização dos ativos de risco. Neste momento de inflexão, um olhar atento sobre sua carteira pode capturar as boas oportunidades.

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Roberta Figueira Figueira

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